sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Prorrogado estudo em vacina contra câncer no útero



«A farmacêutica Glaxo Smith Kline (GSK) anunciou nesta quarta nos EUA que vai prorrogar, por mais três anos, os estudos clínicos de longa duração de sua vacina candidata contra o câncer de colo de útero. Os testes somarão, no total, nove anos, e a empresa defende que a medida vai "assegurar a eficácia em longo prazo, a resposta imunológica e a segurança" do medicamento. Segundo comunicado da empresa, este é um acompanhamento em longo prazo de mulheres que participaram do estudo inicial e da pesquisa de acompanhamento subseqüente.


Os pesquisadores avaliam a eficácia da vacina em prevenir a infecção pelo papilomavírus humano tipos 16 e 18, os mais comuns causadores do câncer. Nos próximos três anos também continuará a ser examinada a eficácia da vacina na prevenção das infecções com outros tipos de vírus, além dos tipos 16 e 18. Também serão observadas a resposta imunológica e a segurança da vacina em longo prazo. Para Barbara Howe, vice- presidente e diretora de desenvolvimento de vacinas da empresa, o estudo pode prover conhecimento científico adicional sobre o potencial da vacina em oferecer proteção contra o câncer do colo do útero. "Esta é a segunda maior causa de morte por câncer entre mulheres jovens", destacou Howe. O estudo clínico está marcado para começar na próxima semana, e incluirá mais de 400 mulheres jovens, que inicialmente, quando tinham entre 15 e 25 anos de idade, receberam a vacina formulada com o sistema adjuvante AS04 ou a vacina placebo. Resultados obtidos cinco anos e meio após a vacinação foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Estudo do Câncer, em abril de 2007.

O estudo inicial, controlado por placebo, incluiu 1.113 jovens mulheres com idade entre 15 e 25 anos, que receberam aleatoriamente três doses da vacina candidata contra o câncer de colo do útero ou três doses de placebo num período de seis meses. O primeiro acompanhamento do estudo está focado no resultado de 776 mulheres do grupo inicial, seis anos e meio após o começo da vacinação no estudo inicial. Nesta fase, o estudo continuará a avaliar mais de 400 mulheres de cinco centros de pesquisa no Brasil e seguindo o delineamento dos estudos anteriores para assegurar a consistência na coleta de dados em longo prazo. Os objetivos serão avaliados por mais 36 meses, fornecendo dados de um total de aproximadamente nove anos após a administração da primeira dose de vacina/placebo.»

Fonte:Jornal de Itupeva

Link:http://www.jornaldeitupeva.com.br/noticia.php?id=070921074331

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